Texto originalmente parte da sessão de comentários no blog “Parahyba Pagã”, sendo a discussão finalizada em 10/02/2014. Mantivemos a redação original, caso hajam novos comentários estes aparecerão entre chaves [] no texto.
I
Para o racista já derrotado de modo humilhante neste blog e que se esconde covardemente no anonimato [um tipo chato, conhecido noutras paragens como “CAPSLOUCÃO” por sempre escrever em caixa alta, “Caps Lock“].
Sr. racista, novamente não fizestes nada além de azurrar idiotices e chafurdar em meio aos teus conceitos obscuros. Criança, pelo menos utiliza conceitos decentes, pega um Faye, um Southgate ou um O’Meara da vida – os caras possuem conceitos interessantes e melhor inteligíveis que estes teus. Mas creio que o teu intento é, justamente, ser incompreendido para se posar de “vitimazinha” da censura “pseudo-pagã-kosher” (lembrando que ser chamado de “kosher” por este idiota não é lá muita coisa, pois esta criança chama de “kosher”, Marine Le Pen, gente do Casapound, o sujeito do blog português Gladius, e se brincar, até Primo de Rivera, não sabendo distinguir absolutamente nada de tática e estratégia política, confundindo concessão estratégica com “adoção subordinada”).
Perceba, ó abestalhado castrado, que só fizestes repetir o mais do mesmo de “se não é racista, não é pagão – o verdadeiro pagão é racista” e jogando o anacronismo para mim. Anacronismo, como já demonstrei e não refutastes (pois não és capaz, simples assim) lá na postagem da divulgação do III Encontro Evoliano em que o Dugin veio, é ater-se ao sentido moderno de raça (positivista, evolucionário e biologicista) projetando-o no passado, como se o que os nazistas entendessem por raça fosse o mesmo que os povos indo-europeus antigos entendiam. Este é o anacronismo que tua limitada inteligência não consegue transcender – ou talvez não queira, pois tua visão de mundo talvez repouse nesta fragilidade, ó grande materialista (ex-?)marxista, e caso admitas teu erro teu mundo desmorone… Mas aí é contigo. Já disse, e faz anos isto, uma coisa é um etnicismo (que é coerente com a mentalidade tradicional) outra o racismo, a confusão de uma com a outra é o erro frequente e daninho. Que haja excessos e manipulações ideológicas do politicamente correto que devam ser combatidas/desmascaradas, até vá lá, mas levar a coisa até o reducionismo simplista do racismo moderno é tosco, quem quiser fazer que o faça, mas não venha dizer que isto é requisito para ser pagão ou que é parte inerente do pensamento tradicional.
II
Apenas relembro tua promessa após ser humilhantemente espancado aqui (riram de ti até em blogs portugueses e ao menos num espanhol), convido-te a ser homem para cumpri-la, se é que és homem (ou tens algo de “ariano” aí) para alguma coisa: esqueça este blog, vai lá divulgar teu evangelho noutras paragens sossegado e não esqueça de tomar o toddynho da mamãe, viu?
III
Dizer que os argumentos de Évola são falsos por ele ser siciliano é um ad hominem descaradamente fraco, e realmente pouco convincente. Se te entendi bem, há um anti-tradicionalismo aí: me mostre um sistema de crenças e valores indo-europeus que sejam assim como falas, configurados a partir do que chamas de “material” hierarquizado em cima – tendo abaixo o “imaterial”. O mundo tradicional indo-europeu mostra justamente o contrário – os valores e a própria organização “material” da sociedade é organizado de cima pra baixo, tendo em cima justamente coisas “imateriais” – valores abstratos, religião, etc. Daí que assumir isto hoje é ser simplesmente coerente com a visão tradicional. Assumir o contrário (como dás a entender que o faz) é subscrever o materialismo positivista do séc. XIX. Há uma diferença clara entre o naturalismo (indo-europeu) de um Aristóteles e o determinismo (científico positivista) dos racialistas do séc. XIX.
Mas perceba, MT, este pequeno artigo não é uma carta de promoção de miscigenação ou carta de negação da existência de possíveis características genéticas/fenotípicas “raciais” – não. Apenas é um texto sobre a relação disto com o paganismo, e tento mostrar que a visão mais facilmente (e coerentemente) derivada, se assim pode ser, do paganismo antigo é um “etnicismo” (que soaria “light/soft” para muitos) e não um racismo do tipo do final do séc. XIX. Se o indivíduo vê motivos para adotar um racismo do tipo o do séc XIX (como muita gente do Movimento Negro, e não só Nazis, adotam), ok, isto é com ele – mas dizer que isto é perfeitamente coerente, legítimo, e o principal: NECESSÁRIO com a visão tradicional indo-européia, é forçar a barra… Mas novamente entra o aviso aos maniqueístas de plantão: não é a questão judaica de “estás comigo ou contra mim”, “és racista do tipo do séc. XIX/Nazi ou és um ativista antirracista/facista-radical-de-extrema-esquerda-promovedor-do multiculturalismo-e-mestiçagem-a-bando-de-lata”… 8 ou 80…
Sobre “etnia”, é óbvio que não se resume a língua e não falo isto EM LUGAR NENHUM acima. Citar o que tem no Wiki é simplesmente descabido, pois não vem ao caso. Eu não subscrevi a isto. Ao contrário, coloco, justamente, que etnia é “religião + manifestações culturais (modo de fazer artes diversas, artesanato, danças, gestos, vestimenta, etc.) + língua (e minoritariamente, aspecto fenotípicos)” e que nos dias de hoje, num mundo globalizado e em realidades cada vez mais multiculturais, me parece (isto é uma opinião PESSOAL – posso enganar-me), que a religião será um elemento cada vez mais catalizador e “duro” de Identidade, mais até que a “pátria” ou “raça” – será mais fácil ver pessoas da mesma raça, língua e herdeiros do mesmo passado lutarem entre si até a morte, por serem de religiões diferentes – e este é o ponto.
[Depois desta, o sujeito, finalmente resolveu não vir provocar mais.]